A Secretaria de Estado de Saúde (SES) descartou a presença de metanol no organismo de Matheus Santana Falcão, de 21 anos, que morreu na última quinta-feira (2), em Campo Grande, após passar mal. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (6) em nota oficial divulgada pelo Governo do Estado, por meio da SES e da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública).
De acordo com o comunicado, exames preliminares realizados pela Polícia Científica de Mato Grosso do Sul em amostras coletadas da vítima não identificaram a presença da substância tóxica. Testes complementares ainda estão em andamento para investigar outras possíveis causas da morte. O caso, inicialmente tratado como suspeita de intoxicação por metanol, chegou a ser incluído no balanço nacional do Ministério da Saúde como o primeiro registro suspeito no estado.
Jovem passou mal após consumir bebida alcoólica
Matheus Santana Falcão, de 21 anos, morador de Campo Grande, morreu após apresentar sintomas graves de intoxicação em um caso inicialmente tratado como possível envenenamento por metanol. Ele deu entrada na UPA Universitário na noite de quinta-feira (2), consciente e relatando mal-estar, náuseas e vômitos com líquido escuro.
Segundo relatos da família e do boletim de ocorrência, a ingestão de bebidas alcoólicas teria desencadeado os sintomas. Embora o documento oficial mencione que ele consumiu uísque no sábado e cachaça no domingo, familiares afirmam que ele comprou uma garrafa de pinga na quarta-feira, misturou com suco e passou mal na manhã seguinte.
Ao chegar à unidade de saúde, Matheus caminhou até a triagem por conta própria, estava consciente, orientado e comunicativo, sendo classificado com cor amarela e aguardando atendimento no saguão. Cerca de 15 minutos depois, o quadro se agravou: ele sofreu uma crise convulsiva, perdeu a consciência e foi levado para a sala vermelha, onde entrou em parada cardiorrespiratória.
